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Isolda + Colheita

As indústrias têxtil e alimentícia são das mais poluentes ao meio ambiente. Ambas enfrentam o mesmo problema: químicos pesados, corantes e pesticidas são utilizados em seu processo de produção e descartados sem tratamento, o que impacta a água, o solo e a vida. Assim como a Isolda, a Colheita, marca de snacks saudáveis, de Maria Luiza Cepera, também está comprometida a criar uma cadeia de produção mais limpa, fazendo escolhas responsáveis a partir de matérias-primas sustentáveis ao longo de cada etapa do caminho desde a fazenda à mesa, ou da fazenda ao closet como no caso da Isolda.

 

Até o mais simples lanchinho servido na casa de Maria Luiza não passa despercebido. Além de todo um carinho especial no servir e na apresentação, a sua atenção vem desde o plantio, da maneira mais gentil com a terra, e da colheita dos mais puros ingredientes frescos da fazenda São Paulo, onde ela cultiva uma horta orgânica que deu origem à sua marca de lanches saudáveis @snackscolheita.

 

Luiza também adora reaproveitar sobras de alimentos, que seriam descartados, para criar novas delícias. E foi assim que inventou sua mais nova receita: pesto de manjericão com castanha de caju, que ela divide aqui com a gente em primeira mão. Mais a nossa cara impossível! Também somos adeptas do upcycling dos excessos têxteis transformando-os em novas peças para vestir e decorar. Quase nada no atelier é desperdiçado, tudo é ressignificado. A Colheita é adepta desse mesmo mantra. 

 

Desde o primeiro momento que entramos na casa de Luiza, e no seu universo percebemos o seu entusiasmo por tudo que entorna uma boa comida - plantar, colher, preparar, servi-la e degustá-la. Qualquer ocasião seja um mero lanchinho para os nossos filhos, durante a aula de artes, é sempre tratado com especial atenção.

 

Conta um pouco sobre você. O que exatamente você faz e como surgiu a Snacks Colheita?

Hoje em primeiro lugar, sou mãe do Francisco e da Maria. Trabalho também em escritório com minha família, tenho um pequeno Family office com minhas irmãs e ajudo meu pai, que tem fazendas no Mato Grosso do Sul.

Sempre curti “fuçar” as novidades e guloseimas que encontrava quando viajava para fora do Brasil. Em uma viagem comprei uma desidratadora e fazia snacks para mim, ia inventando, reaproveitando o que tinha na minha cozinha... Meus amigos ao me visitar em casa, experimentavam ou eu levava nas viagens de final de semana. Começaram a pedir para eu fazer sempre. Fiquei surpresa, pois os snacks era sempre muito saudáveis e vi que era possível misturar sabor, saúde e densidade nutricional. Nunca mais parei.

 

Como surgiu o seu interesse por cozinhar?

Sou formada em Farmácia e Bioquímica. Parece que não, mas vejo um encontro da farmácia com a cozinha. Uma semelhança com as misturas, texturas... Todo controle rígido de qualidade, controle de produção. Desde o início sempre levei tudo muito a sério, pois jamais produziria algo que não gostaria de comprar. 

A cozinha veio naturalmente, entre um período sabático, passava o dia cozinhando em casa, mas teve um período que não sabia bem o que fazer com uma batata doce se cozinhava na água, assava no forno... Assim fui me permitindo experimentar.

 

Como é um dia típico no seu atelier/cozinha?

Dia de recebimento de produto e produção é uma loucura. Corremos para higienizar, armazenar e produzir as folhas que são sensíveis. Nossos snacks levam 2 dias para ficar prontos, então intercalamos produção de snacks com produção dos outros produtos como requeijão de castanhas e salada de grãos (novidade).

 

O que você ama sobre o seu trabalho?

Eu amo ver o processo, estar na horta, ver aquelas mudas minúsculas crescerem, a colheita, o processo de produção que é absolutamente artesanal. Ver a transformação das folhas em snacks saudáveis e nutritivos. 

 

O que você gosta de fazer quando está fora da cozinha?

Adoro procurar novidade por aí, nos mercados, feiras e redes sociais. Experimento tudo! 

Me perder na cidade durante as corridas de final de semana, ter contato com São Paulo, levar meus filhos nos pontos turísticos, ir à av. Paulista no domingo, comer pastel na feira...

Receber meus amigos em casa, com direito a almoço, piscina, banho e jantar para as crianças. É sempre uma confusão, uma farra.

 

Você é super healthy? Como é seu estilo de vida? Exercícios?

Sou super saudável sim, mas hoje sem nenhuma restrição. Como literalmente tudo que quero, mas me alimento bem naturalmente. 

Quando estava desbravando esse mundo saudável e entendendo as novas linhas de alimentação, cheguei a cortar glúten e leite. Hoje, como apenas queijos maturados (melhor digestão, baixa lactose naturalmente), se quiser como sim um pão, sempre artesanal. Aprendi que antes de qualquer restrição, a comida serve como alimento. Não gosto dessas fobias alimentares, entendo que muita gente não tem nem o que comer, como posso eu ficar julgando os alimentos? Respeito a comida, cada um faz as escolhas que quer. 

Pratico exercícios diariamente, vou para Colheita correndo ou pedalando... Procurei organizar minha vida de uma maneira muito prática, faço quase tudo a pé. 

 

Qual seu snack preferido da marca?

Hoje em dia, cavolo nero. Mas a beterraba é sempre presente, pois uso como torradinha. 

 

“Não precisamos de um punhado de pessoas fazendo desperdício zero perfeitamente. Precisamos de milhões de pessoas fazendo isso de forma imperfeita” – Anne Marie Bonneau, também conhecida como The Zero Waste Chef

Gosto de criar receitas que aproveitem os “restos”, o que jogaríamos fora. Reaproveitar o talo da beterraba, aquele iogurte/leite que vai estragar, faço um pão de queijo adaptado, e por aí vai.

 

Gostaria de compartilhar uma receita com a gente?

Outro dia inventei um pesto de manjericão, pois meu pé estava enorme e precisava usar. No final,  ficou uma delícia. Prático, saudável e serve para comer com os snacks da Colheita, como tempero para macarrão, salada de folhas, salada de grãos, inventar lasanha de vegetais com ele no meio... inúmeras possibilidades. 

 

Pastinha de castanha de caju e manjericão

Ingredientes:

 

2 xícaras castanha caju crua sem sal - 240g

2 maços de manjericão frescos - 100g

1 xícara de azeite - 200g 

1 colher chá sal - 5g

Modo de preparo:

 

Colocar a castanha de caju de molho em água filtrada por + ou - 12 horas. Colocar primeiramente o manjericão já higienizado no processador juntamente com o azeite e o sal, triturar até que as folhas fiquem bem picadinhas, acrescente as castanhas hidratadas e bater até que fique uma pasta homogênea.

 

Rendimento: 

Aproximadamente 540g

 

Qual receita você colocaria num livro de receitas da ISOLDA?

Lasanha de berinjela da Rita, minha funcionária que vive experimentando receitas saudáveis. Viveria comendo essa lasanha! 

 

Qual o maior desafio em empreender?

Não se perder no meio dos problemas e desafios. Se permitir parar, respirar e perceber suas conquistas. Não parar, viver um dia após o outro.

 

Descubra os looks e decor utilizados por Maria Luiza Cepera:

Vestido Nana - Paisley

Avental Banquete

Taça - Bolas Verdes e Brancas

Lugar Americano - Chintz Azul

Taça de Gin - Cajus Amarelos

Taça de Gin - Curvas Azuis

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